Augusto César Leite, natural de Natal, Estado do Rio Grande
do Norte, nascido em 15 de março de 1863
e faleceu em Natal-RN, em 20 de fevereiro de 1921. Gráfico, líder operário.
Nome de Praça, no bairro Tirol, Natal.
Nascido em Natal, muito cedo aprendeu o ofício de gráfico, e gráfica foi a escola deste que
reconhecidamente, é apontado como o primeiro líder operário do Rio Grande do
Norte.
Como técnico tipográfico de reconhecida competência,
trabalhou inicialmente no Correio de Natal, período dirigido por JOÃO CARLOS
WANDERLEY, ex-governante da Província, que tentou publicar pela primeira vez
uma imprensa oficial no Rio Grande do Norte. Em seguida, trabalhou na Gazeta de
Natal, órgão do Partido Conservador, nos últimos anos da Monarquia, tendo
circulado até dezembro de 1890. No ano seguinte, 1891, o já experiente
tipógrafo, passa a integrar o jornal RIO GRANDE DO NORTE, que tinha entre os
redatores: Amintas Barros e José Gervásio de Amorim Garcia. LUIZ FERNANDES em
seu livro sobre a Imprensa do Rio Grande do Norte, transcreve texto sobre
preenchimento de vagas em A REPÚBLICA, jornal do Governo. ´Preenchendo assim os
dois lugares vagos os doutores AUGUSTO TAVARES DE LYRA e ELOY DE SOUZA,
juntamente com os novos redatores, entrou também para a casa, figurando seu
nome no cabeçalho do jornal como gerente e diretor técnico das oficinas e
honrado e habilíssimo artista AUGUSTO CÉSAR LEIETE. (Fernandes, p.86, 1998. Ele
permaneceu neste periódico, até 1901, quando acompanhou o jornalista PEDRO
AVELINO, que havia rompido com o governo e instalado um jornal independente
chamado GAZETA DO COMÉRCIO
No livro sobe os trovadores potiguares de GURMERCINDO
SARAICA, existe registro de uma poesia de AUGUSTO LEITE, “Espero por ti”,
musicada por José Leite.
Sua liderança no meio operário se cristalizou com sua
Ascenção a dirigente da Liga Artística Operária Norte-Rio-Grandense, fundada em
1904, e ainda hoje funciona na sede própria, adquirida na gestão de Augusto
Leite. Foi também animador decisivo do GRUPO Operário Norte Rio Grandense, como
acentua CÂMARA CASCUDO
FONTE – LIVRO 400 NOMES DE NATAL